29 de junho de 2018

AMAGGI participa de agenda socioambiental em Oslo

Juliana Lopes representou a AMAGGI no Fórum Florestas Tropicais, em Oslo

Nesta última semana, a capital norueguesa dedicou uma série de eventos e fóruns de discussão a respeito do desenvolvimento socioeconômico e ambiental nas áreas de florestas tropicais, dentro do contexto das mudanças climáticas, e também celebrou uma década de operação do Fundo Amazônia. Há anos ativa nesses debates, a AMAGGI participou da agenda em Oslo com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de soluções sustentáveis para os biomas Amazônia e Cerrado.

 

Entre as mensagens levadas pela representante da AMAGGI – a diretora de Sustentabilidade, Comunicação e Compliance, Juliana Lopes – está a premissa de que as soluções de sustentabilidade projetadas para cadeias produtivas de grãos nos biomas em debate incluam abordagens jurisdicionais e demandem a participação de todos os envolvidos nas cadeias para que tenham efetividade.

 

“Quando falamos de desmatamento, por exemplo, temos que entender que existem soluções direcionadas não só à mitigação de risco na rede de fornecimento, mas também atuações mais amplas, com o objetivo de trabalhar nas causas dos problemas. A primeira é mais de curto prazo, enquanto a segunda é de longo prazo, mas ambas precisam ser complementares e trabalhadas por todos os elos da cadeia produtiva”, defendeu a diretora ao longo da agenda cumprida em Oslo.

 

Agenda


Na terça-feira (26), Juliana representou a AMAGGI em um workshop realizado pela Denofa – fábrica processadora de soja convencional da companhia em Fredrikstad (Noruega) – com representantes do governo norueguês, clientes da empresa, supermercados e empresas de produtos finais.

Fundo já destinou R$ 954 milhões ao bioma

No mesmo dia, a AMAGGI esteve representada na solenidade em comemoração ao décimo aniversário do Fundo Amazônia, mecanismo mantido financeiramente pelos governos da Noruega e da Alemanha para combater o desmatamento e promover o uso sustentável das florestas na Amazônia. Desde sua criação, o Fundo Amazônia já destinou R$ 954 milhões para 100 projetos no bioma amazônico.

 

Em Oslo, a solenidade de aniversário reuniu autoridades dos ministérios do Meio Ambiente dos governos brasileiro e norueguês e do Ministério para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, entre outros.

Florestas Tropicais


Na quarta e na quinta-feira (27 e 28), a diretora Juliana Lopes participou do Fórum Florestas Tropicais, maior evento do tema no mundo, realizado a cada dois anos na capital norueguesa. Na programação, a diretora participou como debatedora em dois painéis.

A diretora Juliana Lopes durante um dos painéis

Entre os assuntos, os painéis trataram de: como as empresas podem cumprir seus compromissos de cadeias livres de desmatamento; os ganhos e desafios de se trabalhar com abordagens jurisdicionais, como o programa Produzir, Conservar e Incluir (PCI) de Mato Grosso; e transparência e rastreabilidade na cadeia produtiva da soja.

 

Com participação de debatedores de empresas, organizações não-governamentais, redes de proteção socioambiental e um representante da Organização das Nações Unidas, o primeiro painel teve como moderador Leonardo Colombo Fleck, da Betty Moore Foundation, 

uma das principais fundações privadas envolvidas com a preservação ambiental no mundo.

Fórum Florestas Tropicais é realizado a cada dois anos em Oslo

O Fórum também contou com a participação de Bjørn Rask Thomsen, CEO da Denofa, unidade industrial da AMAGGI na Noruega que processa apenas grãos oriundos de áreas com zero desmatamento e 100% de rastreabilidade. No Fórum, Bjørn discutiu com outros dez debatedores como a utilização de jurisdições subnacionais pode otimizar a implementação de compromissos de desenvolvimento de baixo carbono. A moderação ficou por conta de William Boyd, da Governors’ Climate and Forests Task Force, entidade internacional dedicada à proteção das florestas tropicais e à redução das emissões de carbono.

 

“Quando tratamos de temas complexos, é necessário entender que não há uma única solução mágica. São necessárias diversas abordagens em conjunto. É importante entender o papel de cada stakeholder nesse processo, os incômodos e as visões de cada ator envolvido, para assim tentarmos ir costurando algumas soluções, que, juntas, são capazes de nos fazer alcançar um objetivo maior – de uma economia desenvolvida que consiga criar uma equidade social em um planeta ecologicamente equilibrado”, resumiu a diretora Juliana Lopes.

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