AMAGGI Responsible Standard (A.R.S.)
O conhecimento adquirido na implantação de certificações internacionalmente reconhecidas como RTRS (Round Table Responsible Soy), ProTerra, ISCC (International Sustainability & Carbon Certification) e BCI (Better Cotton Initiative), além de requisitos de compras estabelecidos por clientes, governos, ONGs (organizações não governamentais), normas internas e compromissos institucionais serviram de bases e diretrizes para o desenvolvimento do Padrão AMAGGI Responsible Standard, Versão 2.0.

Este padrão não tem o objetivo de concorrer com outras certificações internacionais existentes. A AMAGGI reconhece que estes padrões foram criados e aprimorados contando com a participação de diversos atores importantes que dão credibilidade na construção de certificações de alto padrão de qualidade e exigência.
O AMAGGI Responsible Standard, Versão 2.0, tem o objetivo de estabelecer critérios mínimos de entrada aos produtores e trabalhar a cultura de gestão socioambiental junto aos mesmos. O padrão visa realizar um diagnóstico socioambiental em seus produtores identificando as propriedades rurais que possam ser certificadas A.R.S.
Os produtores, quando prontos, também poderão migrar para outras certificações internacionais, como as já mencionadas neste documento, conforme identificarmos o crescimento da demanda de mercado. Não excluiremos os produtores que ainda não estiverem prontos para esse processo de critérios mínimos para uma certificação, mas iremos incluir aos poucos estes produtores com o objetivo de melhorar a gestão socioambiental dos mesmos.
O padrão A.R.S se aplica aos processos de produção agrícola de soja e milho, podendo incluir os grãos convencionais, orgânicos e geneticamente modificados. Este padrão foi elaborado para ser aplicado nas propriedades da AMAGGI, bem como para produtores que fornecem para a AMAGGI.
A criação deste padrão também inclui os critérios de veto de sustentabilidade para comercialização de grãos, aplicados em 100% da cadeia de fornecedores, por meio de seu Programa de Cadeia Responsável de Grãos da AMAGGI, conforme abaixo:
-Veto à utilização de trabalho degradante (escravo ou análogo ao escravo e trabalho infantil);
-Veto às áreas embargadas pelos órgãos ambientais estaduais;
-Veto às áreas incidentes em terras indígenas;
-Veto às áreas desmatadas após 2008 no bioma amazônico (Moratória da Soja);
-Veto às áreas incidentes em unidades de conservação de proteção integral;
-Veto à produtores que não cumprem ao Protocolo de Grãos Verdes do Pará.
-Veto às áreas embargadas pelo IBAMA por desmatamento;